Exibição:
31/12/1987 (RTP 1)
Autoria e apresentação:
Carlos Cruz
Produção:
Luís Fialho Rico
Realização:
Jaime Campos
Exibição:
31/12/1987 (RTP 1)
Autoria e apresentação:
Carlos Cruz
Produção:
Luís Fialho Rico
Realização:
Jaime Campos
Com autoria e apresentação de Carlos Cruz, o espetáculo de fim de ano que a RTP preparou para a despedida de 1987 propõe-nos uma noite agradável e polifacetada, como é exigível para um réveillon que se preze.
O programa tem uma componente previamente gravada no Estúdio 1, no Lumiar, da qual fazem parte alguns dos maiores êxitos da música ligeira portuguesa dos últimos tempos.
É longa (e bem animada) a lista dos intervenientes. A saber:
– Afonsinhos do Condado (A Salsa das Amoreiras)
– Paulo de Carvalho (Mãe Negra)
– Ministars (Xutos e Pontapés)
– Nuno da Câmara Pereira (Fado Falado)
– Trovante (125 Azul)
– Lara Li (Quimera do Ouro)
– Alcino Frazão (Al-cinices)
– Dora (Já Dei)
– Rão Kyao (Dança de Rua)
– Mafalda Veiga (O Menino de Sua Mãe)
– Xutos e Pontapés (Sou Bom)
– Lena d’Água (Estou Além)
– Rui Veloso (O Negro do Rádio de Pilhas)
– Paco Bandeira (Honoris Causa)
Os Chen Brothers exibem-se com Forças Combinadas, um número premiado e fascinante que serve de “separador” aos temas em desfile.
Mas a passagem de ano não fica por aqui, já que o espetáculo irá para o exterior, com a presença de dois bailados coreografados por Patrick Hunde, um deles gravado nas instalações das Selecções do Reader’s Digest e o outro no Aeródromo Municipal de Cascais.
Dois momentos consagrados ao humor fazem também parte integrante deste fim de ano:
– A saudável loucura de Herman José, numa previsão humorística bem incomum do ano de 1988, feita pela vidente Gorete;
– Uma rábula intitulada 88 Ano Ímpar, que mostra Zé da Viúva (Carlos Cunha) e Conceição (Marina Mota) na penúria: depois de ele ter perdido tudo na bolsa, inclusive o restaurante A Conquilha, o casal não tem dinheiro para ir a lado nenhum na passagem de ano.
O espetáculo leva-nos, de igual modo, ao Casino Estoril – onde atuarão Fafá de Belém e Fernando Pereira, integrados no show habitual do casino – e a Montechoro, onde se comemora muito especialmente o novo ano que “entra”.
87/88 entrou no ar por volta das 22:30, equivalendo a primeira parte do programa (gravada) a cerca de hora e meia de duração.
Alguns minutos antes da meia-noite, numa brincadeira, Carlos Cruz “desapareceu” do Estúdio 1 para reaparecer no Estoril, sendo transportado até lá por um “K.I.T.T. português”.
O carro era o protagonista da série O Justiceiro (Knight Rider), que estreara na RTP em fevereiro desse ano, com êxito assinalável.
Carlos Cunha e Marina Mota reviveram os “conquilheiros” Zé da Viúva e Conceição, personagens que haviam interpretado com grande sucesso no programa A Quinta do Dois.
Devido às condições do Estúdio 1, o programa encontrou algumas dificuldades nas gravações, nomeadamente com os irmãos Chen, que, em exercícios de maior amplitude, batiam com os pés no teto…
A escolha deste número prendeu-se com a ideia de equilíbrio, umas vezes pior, outras melhor, que se espera que exista entre os acontecimentos de um ano que acabou.