Consoada é um programa dedicado às tradições natalícias de várias regiões do país, procurando retratar as diferentes realidades das famílias portuguesas nesta época tão singular.

A emissão é introduzida pelo Padre Eloy Pinho, que salienta a importância desta quadra festiva na religião católica.

Assistimos, em seguida, a três blocos distintos, cada um da responsabilidade de um dos centros de produção regionais da RTP.

Assim, no primeiro bloco, são apresentados alguns apontamentos sobre o modo como se vive o Natal na ilha da Madeira, aludindo a tradições como a matança do porco.

Segue-se um espaço da responsabilidade do Centro Regional dos Açores, onde são exibidas duas canções de Fernando Tordo e um poema de Ary dos Santos (dito por António Duarte), ilustrados por imagens de várias ilhas.

Na ilha do Faial, o jovem Bruno, da cidade da Horta, escreve uma carta dirigida a todos os meninos do país.

A encerrar, temos as atuações dos grupos corais das Lajes do Pico e da Horta.

Na terceira e última parte, é apresentada uma recriação dos preparativos da véspera de Natal à portuguesa, com encenação e guião de Alberto Barroca.

Intercaladas com a azáfama da preparação da ceia, são exibidas atuações do Grupo de Cantares de Manhouce, do Coro Popular de Espinho (da Cooperativa Nascente) e do Coral Infantil do Bairro.

Este programa inseriu-se num espaço intitulado Confraternização Portuguesa de Natal, exibido na noite da Consoada e finalizado com uma ligação em direto à Igreja da Lapa, no Porto, às 23:55, para transmissão da Missa do Galo.

Consoada dividiu-se em três blocos, da responsabilidade de cada um dos centros de produção regionais da RTP (Madeira, Açores e Porto).

O terceiro e principal segmento, bem como a introdução do programa, a cargo do Centro de Produção do Porto, foram gravados na Quinta da Paradela, nos Carvalhos.

A principal solista do Grupo de Cantares de Manhouce, que atuou neste programa, era Isabel Silvestre, conhecida pelo dueto com os GNR no tema Pronúncia do Norte.

A atriz Glória Férias, natural de Évora, interpretou precisamente uma alentejana, falando ao de leve em algumas tradições natalícias da sua região.