A ação decorre num pequeno e modesto circo ambulante de província. O circo está montado num local incaracterístico que se identifica com os arredores de uma cidade com fracos recursos.

Herman José é o principal intérprete do programa, incorporando diversas figuras nos vários números que compõem este espetáculo de circo nada ortodoxo…

Programa humorístico exibido no Domingo de Páscoa em 1991.

Herman Circus foi concebido com o fim específico de concorrer ao Festival Rosa D’Ouro de Montreux, estratégia até então inédita em Portugal.

Com uma duração de 25 minutos, o programa foi constituído por 10 sketches humorísticos, sem palavras.

A autoria foi do cartoonista Augusto Cid, que, inicialmente, pensou em algo relacionado com a corrida de touros à portuguesa. Porém, as condicionantes climatéricas desaconselhavam gravações ao ar livre, pelo que o autor chegou naturalmente à ideia de um circo.

O cenário das gravações foi uma tenda de circo erguida na Charneca do Lumiar, sendo o público em grande parte constituído pelas crianças das redondezas.

Herman José desdobrou-se em vários personagens: garoto irrequieto na assistência, mestre de cerimónias, chefe de orquestra, ilusionista, trapezista, equilibrista, palhaço, atirador de facas, amestrador de elefantes e domador de leões.

A secundá-lo, estiveram Ana Bola, Helena Isabel, Lídia Franco, Vítor Norte e Vítor de Sousa.

O programa contou ainda com a participação de Eugénio Salvador e Maria Cristina, que interpretaram um casal idoso da assistência.

Para facilitar o desdobramento em várias figuras, Herman José contou com a presença de um duplo, Luís Miguel Galrão de Almeida, escolhido pela sua semelhança física com o ator.

A realização foi entregue a Fernando Ávila, que, poucos meses antes, realizara Crime na Pensão Estrelinha.