1. (18/03/1990)
Napoleão, embriagado, entra no quarto do hotel e vai direito à kitchenette, à procura de qualquer coisa para comer. Põe uma frigideira no fogão, abre o gás e, a certa altura, toca o telefone. É o pai, dono de um imenso império hoteleiro. Napoleão entra em coma alcoólico e o pai, aflito, corre ao quarto do filho. Leva um charuto na boca, o que provoca uma grande explosão. Furioso com a irresponsabilidade do filho, o pai de Napoleão ameaça deserdá-lo. Vinte anos depois, por morte do pai, Napoleão prepara-se para a abertura do testamento, para inquietação de Penhasco e Josefina, os dois mais diretos colaboradores do defunto, que esperam, ansiosos, a oportunidade de passarem a controlar a cadeia de hotéis.
Participações especiais:
Fernando Soares – Napoleão Neto (pai)
Jorge Sousa Costa – Notário
2. (25/03/1990)
Napoleão, acompanhado da secretária e do Mordomo, chega à Madeira, onde é esperado no hotel pelo diretor, que lhe apresenta o programa para a reunião dos médicos geriatras. Josefina troca os discursos e pronuncia um particularmente insultuoso, o que faz com que o presidente queira processar Napoleão. O Mordomo tenta salvar a situação e convida os médicos, em nome de Napoleão, para um passeio turístico pela ilha, mas Josefina continua a fazer das suas.
Participações especiais:
João de Carvalho – João Ferreira
Manuel Arouca – Diretor do hotel
3. (01/04/1990)
Napoleão, o Mordomo, Josefina e Penhasco estão em Vidago. E é no hall do hotel que se cruzam Josefina e Bob, amigos de longa data. Ambos decidem prejudicar Napoleão, aproveitando a anunciada chegada de Spielberg e da sua equipa de filmagens. Napoleão é, pois, convidado a fazer parte do elenco e aceita, mas os acidentes sucedem-se, devido ao seu temperamento desastrado.
Participação especial:
Manuel Castro e Silva – Bob Matias
Helena Laureano – Ludovina Pereira
4. (29/04/1990)
Josefina tenta seduzir e envenenar o Marquês do Mar, deitando-lhe um pó no champanhe. Ao vê-lo desmaiado, tira-lhe o anel de brasão, que entrega a Penhasco. Napoleão vê-se obrigado a tornar-se um perito em golfe e prepara-se para fazer frente ao falso Marquês. Consegue a primeira vitória servindo-se de um ardil, e o êxito final com a ajuda de um tremor de terra.
Participação especial:
Agripino Oliveira – Marquês do Mar
5. (03/07/1990)
No gabinete de Penhasco, este e Josefina preparam uma fórmula para provocar amnésia a Napoleão e ao Mordomo. Mas dá-se uma explosão e é Josefina a sofrer as consequências, ao engolir o preparado. Penhasco vê-se, pois, obrigado a acompanhar Napoleão à Guiné e, sozinho, dar continuidade aos planos de sabotagem. No hotel da Guiné, Napoleão, o Mordomo e Penhasco são informados de que, entre os hóspedes, se encontra uma equipa de futebol que participará no torneio. Nessa noite, Penhasco mistura uma poção soporífera na sopa destinada aos jogadores.
Participação especial:
Carlos Vaz
6. (10/07/1990)
O Mordomo é raptado por três orientais, que deixam em troca um embrulho. No embrulho, está um gravador com uma mensagem que diz que o rapto se ficou a dever a uma dívida de jogo que o pai de Napoleão contraiu em Macau. O Mordomo está refém até que Napoleão pague essa dívida: ou ele paga ou é o Mordomo a pagar com a vida. Napoleão encontra-se com Penhasco e Josefina, e esta tem já o dinheiro do resgate e bilhetes para Macau. Desembarcados no Oriente, vão pagar o resgate, mas o dinheiro é falso. Depois de uma implacável perseguição pelas ruas de Macau, Napoleão é apanhado e torturado pelos chineses. Napoleão é salvo no último instante pelo Mordomo, que conseguiu arranjar dinheiro… jogando no Casino.
7. (17/07/1990)
Napoleão, Mordomo e Penhasco conversam na varanda do Hotel Bela Vista, em Macau. Um hotel magnífico, mas bastante degradado, motivo pelo qual Penhasco convence Napoleão a comprá-lo. Apesar da oposição do Mordomo, Napoleão acaba mesmo por comprar o hotel e assinar uma proposta que Penhasco já tinha preparada. Horas depois, na piscina do hotel de Napoleão (Hotel Mandarim), o dono do Bela Vista participa aos presentes, entre os quais um concorrente à aquisição do hotel, que este vai ser totalmente remodelado e se vai tornar numa das unidades hoteleiras mais importantes de Macau. Sendo o dono do Bela Vista um homem muito rico e não necessitando de dinheiro, propõe um concurso de cozinha aos dois interessados – aquele que ganhar adquirirá o hotel. Chega o momento das provas e Napoleão vê-se a braços com um boicote, poucos pratos, um morto, um ferido e um incêndio. A pontuação vai ser catastrófica.
Participação especial:
Comendador Alberto Dias Ferreira
Armando Cortez – Necas