1. (11/04/1987)
Lisboa / Castelo Branco / Rosmaninhal
No quarto de João, com vista para o Tejo, este recebe um telefonema da sua amiga espanhola confirmando a sua chegada a Lisboa. Ele, pela sua parte, diz-lhe que vai começar o relatório sobre a viagem da descida do rio Tejo, que ele e os seus amigos fizeram no verão. A partir daqui, toda a história é contada em flashback. Preparada a viagem, os nossos amigos reúnem-se no quarto do João, o organizador, para combinarem os últimos pormenores. A partida será da estação de Santa Apolónia e a viagem até Castelo Branco. Os cinco companheiros vêem das janelas algumas das paisagens que, mais tarde, percorrerão em canoas. Em Castelo Branco, quando descarregam as canoas do comboio, descobrem que, clandestinamente, viajara com eles a irmã mais pequena de João e o seu cão. João põe a hipótese de ir levar a irmã a Lisboa, mas acaba por decidir só o fazer no dia seguinte, quando chegarem a Vila Velha de Ródão. Acompanhados por Luís, delegado da Juventejo, vão de carrinha até ao Rosmaninhal, onde arranjam um guia que os leva até à margem do Tejo, a cerca de três quilómetros da foz do rio Erges, na fronteira com Espanha. Ali montam acampamento. Tudo está pronto para a aventura da descida do rio, quando o acampamento é assaltado por dois homens. Felizmente, estes assustam-se com o cão Tejo e sua dona, Rita. É assim que esta e o cão ganham o direito a participarem na expedição até Lisboa.
2. (18/04/1987)
Foz do Erges / Herrera de Alcântara / Barragem do Cedilho / Vila Velha de Ródão
No Rosmaninhal, João e Susana lançam as canoas pela primeira vez ao rio Tejo e sobem-no até à foz do Erges, na fronteira com a Espanha. Ali encontram um pastor com o seu rebanho, o que lembra a João a poesia de Alberto Caeiro, sobre o rio da sua aldeia. De volta ao acampamento, todos entram nas canoas e começam a descida do rio, para fazerem a primeira paragem em Espanha (Herrera de Alcântara), onde almoçam e entram em contacto com a população. De seguida, na descida, passam pela barragem do Cedilho e chegam a Vila Velha de Ródão, onde montam acampamento. Fica um de guarda, enquanto os outros vão visitar o castelo e a vila, mas, estranhamente, parece que são seguidos pelos dois homens, já nossos conhecidos, que assaltaram o acampamento no Rosmaninhal. Assim acaba o segundo episódio, onde, mais uma vez, a Rita e o Tejo pensam que algo de grave se passa no acampamento.
3. (25/04/1987)
Barragem do Fratel / Amieira do Tejo
Ainda em Vila Velha de Ródão, quando o grupo chega ao acampamento, descobre-se que um barco com dois homens aí tinha aportado. O facto serviu de risada para todos menos para a Rita, que ficou de guarda enquanto os outros foram visitar o museu local, onde existem réplicas das pedras com inscrições pré-históricas, hoje submersas pela barragem do Fratel. De repente, Miguel, ligando os factos, descobre que realmente há qualquer coisa que não está certa, arrasta o resto do grupo e corre em direção ao acampamento. Rita, Tejo e uma canoa desapareceram. Depois de remarem rio abaixo em busca da Rita, encontram finalmente a sua canoa, desembarcam e encontram, confirmando as suspeitas do Miguel, todo um equipamento de mergulho que serviria para ajudar a roubar a famosa pedra com as tais inscrições pré-históricas…
4. (02/05/1987)
Belver / Abrantes
Em Belver, o grupo vai visitar a vila e o castelo, enquanto a Inês (que estranhamente se ofereceu para ficar de guarda) fica a bronzear-se na praia do Alamal… Logo no início do episódio, o Tejo mete-se em sarilhos. Continuando a descida do rio, o grupo cruza-se com a descida ecológica que vem de Aranjuez e tem oportunidade de trocar impressões com outros canoístas. De Belver a Abrantes, os jovens descobrem que o cão está doente. O grupo divide-se e alguns levam o Tejo ao veterinário.
5. (09/05/1987)
Tramagal / Constância / Praia do Ribatejo
No começo deste episódio, tudo se esclarece: o cão Tejo fica bom da indigestão, descobrindo-se que Inês não foi a causadora do envenenamento. O grupo segue a viagem de descida do rio (o que afinal é o seu intuito, apesar de todas as contrariedades que até agora se lhes depararam). Assim, passam pelo Tramagal, vendo a barca de passagem que ainda aí trabalha, chegando por fim a Constância, onde a Rita fica de castigo de guarda às canoas. Os outros, acompanhados por Paulo Tavares, delegado da Juventejo da região, visitam a vila, a igreja e a casa onde se diz que Camões habitou. Descendo um pouco mais o rio, param na Praia do Ribatejo e, mais uma vez, a Rita fica de guarda (ainda de castigo) mas, desta vez, a nossa heroína arranja um amigo…
Participação especial:
Rui Manuel Vedor – Gonçalo
6. (16/05/1987)
Castelo de Almourol / Base Aérea de Tancos
Na ilha do Castelo de Almourol, onde o grupo pernoitou, surge, ao amanhecer, um grupo de “saqueadores” liderado por Gonçalo, o rapaz a quem Rita mentira dizendo que tinha sido raptada. Arrependida, Rita acaba por confessar que inventou tudo. Mais tarde, Miguel faz uma visita guiada com Rita pelo castelo. António ouve no rádio que ocorreu um roubo na igreja de Constância. De seguida, o grupo parte para uma viagem num helicóptero da Base Aérea de Tancos, sobrevoando o Tejo desde Belver até Vila Nova da Barquinha.
Participação especial:
Rui Manuel Vedor – Gonçalo
7. (23/05/1987)
Vila Nova da Barquinha / Quinta da Cardiga
O grupo prossegue a viagem, entrando agora na planície de aluvião. A próxima paragem é em Vila Nova da Barquinha. Enquanto Rita fica a brincar com Gonçalo, fazendo dele gato-sapato, os mais velhos visitam uma exposição sobre o Tejo no Centro Cultural e Recreativo Ribarca. Com as explicações de Fátima, a delegada da Juventejo local, ficam a conhecer um pouco mais sobre a evolução dos transportes fluviais e ferroviários na região. Gonçalo deveria voltar para casa, mas, secretamente, continua a seguir o grupo, que acampa na ilha em frente à Quinta da Cardiga.
Participação especial:
Rui Manuel Vedor – Gonçalo
8. (30/05/1987)
Golegã / Paul do Boquilobo / Chamusca
Os amigos chegam agora à Golegã, onde, depois de conversarem com um guarda-rios, visitam alguns pontos de interesse, entre eles a Casa-Estúdio Carlos Relvas. Dão ainda um salto ao Paul do Boquilobo, a primeira reserva natural que encontram à descida do Tejo. Enquanto isso, Rita conversa com Gonçalo, que lhe fala sobre os dois bandidos. A paragem seguinte é na vila da Chamusca.
Participação especial:
Rui Manuel Vedor – Gonçalo
9. (06/06/1987)
Lapas
Enquanto Inês vai à GNR, o resto do grupo tenta descobrir o paradeiro de Gonçalo, que julgam estar numa ilha, em poder dos bandidos. António consegue chegar ao carro do chefe da quadrilha e encontra Gonçalo no porta-bagagens, mas é obrigado a esconder-se com ele. Acabam por ser levados para Lapas, onde Gonçalo é mantido em cativeiro nas grutas. No regresso à Chamusca, aguarda-os uma equipa de reportagem da televisão.
Participação especial:
Rui Manuel Vedor – Gonçalo
10. (13/06/1987)
Santarém
Santarém, outrora uma referência no comércio fluvial do Tejo, é o próximo ponto de paragem dos nossos amigos. Aportam na Ribeira dos Barcos e depois no Alfange, onde vão acampar, lançando-se em seguida à descoberta da cidade. Aí, visitam belos monumentos – não nos esqueçamos que Santarém é considerada a capital do Gótico – e os locais por onde passaram Almeida Garrett e Alexandre Herculano. Sempre gabarolas e irresponsável, Rita leva duas crianças que acabou de conhecer para procurar um tesouro no rio, colocando em risco as suas vidas, até porque uma delas não sabe nadar…
Participações especiais:
Catarina Machado – Andrea
Gonçalo Basílio – Pedro
Inês Diogo – Helena
11. (20/06/1987)
Almeirim / Escaroupim
Devido ao seu mau comportamento, Rita foi recambiada para Lisboa. Agora reduzido a cinco elementos, o grupo visita a cidade de Almeirim. Um pouco abaixo, junto ao Palácio dos Duques de Cadaval, em Muge, Inês encontra dois colegas de liceu que a convidam a passar o dia com eles. Os ciúmes de João são evidentes. Novamente juntos, os amigos vão até ao Escaroupim, uma singular aldeia piscatória.
12. (27/06/1987)
Salvaterra de Magos / Azambuja
Logo pela manhãzinha, os amigos partem para Salvaterra de Magos. João fica de vigia às canoas, enquanto conversa com o Sr. Vicente, velho mestre das fragatas do Tejo. Os restantes elementos visitam a Capela Real e a Falcoaria Real. Mais tarde, atravessam a margem, chegando à Azambuja, onde têm a oportunidade de apreciar algumas tradições ribatejanas. Em Lisboa, Rita, que fugiu de casa, pede ao amigo Pedro que a leve de barco à vela até ao grupo.
Participação especial:
Carlos Miguel Chende Dias – Pedro
13. (04/07/1987)
Azambuja / Vila Franca de Xira
Ainda na Azambuja, os amigos são apresentados a uma das principais tradições da região: a tauromaquia. Depois, já a aproximarem-se do destino final, aportam em Vila Franca de Xira. Aí, o delegado da Juventejo conta-lhes um pouco sobre a evolução da cidade. Rita e Pedro não conseguem sequer sair de Lisboa, pois as correntes e os ventos não ajudam.
Participação especial:
Carlos Miguel Chende Dias – Pedro
14. (11/07/1987)
Alhandra / Mouchão do Lombo do Tejo
Entramos finalmente no Estuário do Tejo. Em Alhandra, os amigos assistem a uma prova de natação, a Travessia Baptista Pereira. Conversando com os locais, tomam conhecimento de um grande ciclone que por ali passou em 1941, provocando a destruição e causando dezenas de mortos. No barco à vela, Pedro reclama da falta de comida, e Rita oferece-lhe biscoitos para cão. O encontro entre os dois grupos acontece no Mouchão do Lombo do Tejo.
Participação especial:
Carlos Miguel Chende Dias – Pedro
15. (18/07/1987)
Alcochete / Moita / Seixal / Almada / Lisboa
À chegada a Belém, Pedro avistou um barco com contrabandistas e resolveu regressar para junto do grupo. João só pensa em visitar a margem sul do Estuário do Tejo e não quer saber de mais aventuras com bandidos, mas Inês tem outros planos. Antes de chegarem a Lisboa, ainda param em Alcochete, onde visitam as salinas artesanais; na Moita, onde apreciam os belos barcos tradicionais; e no Seixal, onde exploram o peculiar ecomuseu. Para fechar com chave de ouro, no Cais do Ginjal, em Almada, os amigos conversam com o escritor Romeu Correia sobre o Tejo de outrora.
Participação especial:
Carlos Miguel Chende Dias – Pedro