Adivinhem quem vem cá estar
Coloca-se, de um lado, uma destacada “figura deste país”, que pode ser um artista, um político, um jogador de futebol. Do lado oposto, estarão dois intervenientes retirados do público, que vão tentar descobrir quem está do lado de lá. Vão fazendo perguntas e a figura-mistério só pode responder “sim”, “não”, “também” ou “talvez”. O jogo decorre num palco giratório do Estúdio 4 da RTP, dividido como os gomos de uma laranja.
De cada vez que os intervenientes acertam um palpite, as assistentes retiram uma das faixas que está a tapar o retrato em grande plano da personagem. Se, após as cinco perguntas a que cada jogador tem direito, ainda não estiver desvendado o mistério, o presente em dinheiro transforma-se em jackpot para o dia a seguir.
A vermelhinha
Passatempo que, apesar do nome, não mete cartas nem batota. “A vermelhinha” surge em jeito de teste americano, colocando frente a frente duas equipas de três pessoas, representando cada uma delas uma profissão.
São formuladas três afirmações muito semelhantes, mas só uma estará correta. A equipa vencedora mantém-se para o programa seguinte, e assim sucessivamente até perder. Apenas em caso de empate, uma das equipas retira uma carta de um baralho. Se tirar uma carta de naipe vermelho, consagra-se vencedora.
O justiceiro
Rubrica cujo objetivo é a defesa do património gastronómico nacional: um crítico de gastronomia, assumindo o papel de um indivíduo anónimo, visita um restaurante e, depois, sujeita-se a responder a várias perguntas sobre o mesmo. São avaliados aspetos como a facilidade de estacionamento, o acolhimento, comes e bebes, e a higiene, nomeadamente da casa de banho.
No fim, é da responsabilidade do crítico a escolha do prémio que se vai dar ao dono do restaurante: um talher de ouro, de prata, de bronze ou de pau.
A canção do dia
A atualidade musical, interpretada por profissionais consagrados.
O Gasolinas
Momento de humor que encerra o programa, em rábula interpretada por Victor Espadinha. É um gasolineiro que fala com a bomba, personificada por uma mulher (voz de Alexandra Solnado). Mas ele tem um problema: como não gosta de trabalhar, a primeira coisa que faz é pendurar o letreiro de “Encerrado”. Depois, só avia gasolina a quem fala inglês, porque a sua luta é entrar para o Mercado Comum e está a preparar-se para 1992. Espadinha faz, assim, uma rábula à CEE, manifestando a preocupação dominante dos pequenos empresários portugueses. O texto é da autoria de António Tavares Teles, com colaboração de Raul Solnado.