Neste concurso, os concorrentes são submetidos a sete provas classificativas e a uma prova extra, que, embora não contando para a classificação final, permite ao par vencedor a conquista de um prémio especial.

As oito provas são:

Qual é o provérbio?
A primeira prova trata da descoberta de um provérbio, através de um sistema de quadrados brancos, em número total correspondente ao das letras que compõem as palavras do provérbio.

O mais perspicaz
Nesta prova, ganha o concorrente com maior espírito de observação, o que é avaliado através de seis perguntas sobre um excerto de filme passado momentos antes, durante aproximadamente dois minutos.

Letras trocadas
É também um teste à rapidez e memória dos concorrentes, através de uma sequência de letras com as quais eles têm de formar o nome de uma figura conhecida do meio artístico.

Qual é a canção?
Esta prova tem por base uma canção portuguesa. Trata-se de identificar uma melodia a partir do mínimo de três notas musicais e até ao máximo de nove. A pontuação varia em função do número de notas necessárias à descoberta do tema musical, sendo maior se o número de notas for o mínimo, naturalmente.

História de Portugal
Constitui um teste de conhecimento e memória, através do tema História de Portugal. A matéria é sempre a mesma, mas será circunscrita a um tema específico que varia de sessão para sessão, como por exemplo “Os Descobrimentos”. Há seis perguntas, valendo cada uma 30 pontos, que serão conquistados pelo concorrente que responder corretamente.

Corte no som
Os concorrentes serão colocados perante excertos de filmes portugueses ou episódios com personagens dialogando. Haverá cortes de som em pequenas falas dos intérpretes para testar a capacidade de bom observador por parte do concorrente, que terá de decifrar, pelo movimento dos lábios, a frase cujo som foi cortado.

Acerte no alvo!
É uma prova de reflexos e pontaria, que inclui uma máquina de jogos eletrónicos, das que usualmente se utilizam nos centros públicos de diversão.

Você é capaz? (prova extra)
A principal particularidade da última prova é não contar para a classificação final, tendo apenas a finalidade de divertir. Trata-se da execução de pequenas tarefas que testam as mais diversas habilidades por parte dos concorrentes.

Ao longo do programa, os participantes acumulam pontos e, caso os seus adversários falhem as provas, têm a possibilidade de lhes sacar alguns pontos (daí o título do concurso).

Os pontos acumulados no final são convertíveis em libras de ouro (1.ª temporada) ou em jóias da Ourivesaria Pimenta (2.ª temporada).

O programa é também preenchido com a intervenção musical de um convidado.

Toma Lá Dá Cá fez parte de uma trilogia de concursos apresentados por Artur Agostinho no início dos anos 80, após um longo período de ausência. Os outros foram Noves Fora… Nada! (1981/1982) e Notas & Notas (1983), este apresentado em parceria com Helena Ramos.

Toma Lá Dá Cá tinha a presença de público em estúdio, o que não acontecia em Noves Fora… Nada!.

O concurso, transmitido em direto, teve duas séries: a primeira foi exibida às sextas-feiras e a segunda ocupou o serão de quinta-feira.

Na segunda fase do concurso, verificaram-se ligeiras alterações em algumas provas. Segue-se um quadro-resumo das provas de ambas as temporadas:

Provas classificativas:
Qual é o provérbio?
O mais perspicaz
Letras trocadas
Qual é a canção?
História de Portugal
Corte no som
Acerte no alvo!

Prova extra:
Você é capaz?

Provas classificativas:
Qual é o provérbio?
O mais perspicaz
O tema é… futebol
Qual é a música?
Figuras e factos do século XX
Corte no som
Resposta à letra

Prova extra:
Playback em travesti

Na segunda temporada, Artur Agostinho contou com o apoio de uma assistente, de seu nome Maria João. Na primeira sessão efetiva, o apresentador introduziu-a como uma promissora revelação. No entanto, não voltámos a vê-la em nenhum programa televisivo. A verdade é que o à-vontade e a extroversão não eram o seu forte…