Tu Cá Tu Lá

ficha técnica

Exibição:
18/09/1991 – 24/06/1992 (RTP 1)

Número de programas:
38

Apresentação:
Paulo Salvador

Coordenação geral:
Maria João Martins

Edição e produção:
Maria São José

Realização:
Vítor Barreto

Tu Cá Tu Lá é um espaço de conversa de e para adolescentes. Num cenário que parece saído de um sótão de objetos esquecidos, um grupo de jovens entre os 13 e os 17 anos embrenha-se em conversa solta, sem pretensões conclusivas, guiadas por um apresentador-moderador discreto, Paulo Salvador. Ao fim de 50 minutos de discussão entusiasmada, muitos abandonam o estúdio com uma frustração – o tempo foi pouco para tanta eloquência…

programas

1. Televisão (18/09/1991)

2. O que eles pensam delas (25/09/1991)

3. O que elas pensam deles (02/10/1991)

4. A escola (09/10/1991)

5. A guerra (16/10/1991)

6. A música (23/10/1991)

7. O dinheiro (30/10/1991)

8. Os políticos (06/11/1991)

9. Irmãos (13/11/1991)

10. Conflitos de geração (20/11/1991)

11. Jornalismo (27/11/1991)

12. Tempos livres (04/12/1991)

13. Publicidade (11/12/1991)

14. O namoro (18/12/1991)

15. O Natal (25/12/1991)

16. Os jovens e os desejos para 1992 (08/01/1992)

17. O bem e o mal (15/01/1992)

18. A oposição Lisboa-Porto (22/01/1992)

19. Os ídolos (29/01/1992)

20. O que é ser pai? (05/02/1992)

21. Estilos de vestir e de ser (12/02/1992)

22. A P.G.A. (19/02/1992)

23. Viagens (26/02/1992)

24. O terror e o medo (11/03/1992)

25. Timor (18/03/1992)

26. Racismo (25/03/1992)

27. A mentira (01/04/1992)

28. Extraterrestres (08/04/1992)

29. A religião (15/04/1992)

30. A educação sexual (22/04/1992)

31. Portugueses no estrangeiro (29/04/1992)

32. Estrangeiros em Portugal (06/05/1992)

33. Justiça (13/05/1992)

34. Ambiente (20/05/1992)

35. Saúde (27/05/1992)

36. A mudança ao longo dos tempos (03/06/1992)

37. Ser português (17/06/1992)

38. Tema livre (24/06/1992)

curiosidades

Tu Cá Tu Lá foi exibido às quartas-feiras, a meio da tarde.

Paulo Salvador, jornalista da informação do Canal 1, aceitou o convite para apresentar o programa depois de se convencer que uma função diferente não lhe tiraria credibilidade na sua atividade principal, e mostrou-se muito satisfeito com o resultado.

A regra de ouro era falar. Para isso, não era preciso levantar o dedo ou pedir licença, a ideia era deixar a conversa fluir espontânea, mesmo que para isso se sacrificasse a agilidade da realização ou a inteligibilidade do discurso em determinados momentos. Prova disso era que, habitualmente, o programa iniciava-se já com a conversa a decorrer, sem qualquer introdução.